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junho 22, 2010

Food for thought



Ao acordarmos, depois de um longo período de jejum nocturno, o nosso organismo está ávido de energia e nutrimentos. Devemos satisfazer esta necessidade biológica seleccionando, de forma racional, um conjunto de alimentos para a refeição mais importante do dia: o pequeno-almoço.

Apesar de a maioria dos portugueses reconhecer esta importância, é relativamente frequente omitirem-no ou ser nutricionalmente escasso ou desequilibrado.

Esta atitude pode ser contraproducente, pois a falta do pequeno-almoço vai ser sobre-compensada com a ingestão, horas mais tarde, de refeições de elevado valor energético. Para além de contribuir para uma melhoria do estado nutricional, sugere-se que as actividades matinais que envolvam a função cognitiva beneficiem com a presença deste episódio alimentar. O seu consumo parece traduzir-se numa melhoria da velocidade e precisão de utilização de informação da memória visual e auditiva a curto prazo.

Alguns programas de implementação de pequenos almoços em ambiente escolar demonstraram melhorar as taxas de assiduidade e, em alunos mal nutridos, a performance académica. Oferecer um pequeno-almoço saudável parece ser uma medida efectiva na melhoria da performance, além de promover a sociabilização entre os colaboradores. O team building não se efectiva apenas em fins-de-semana radicais. Lembre-se, o dia corre bem, quando começa bem.


Culturalmente, o pequeno-almoço dos portugueses integra leite, que é um alimento que disponibiliza, como nenhum outro, um largo espectro de vitaminas e minerais e num baixo valor calórico. Para o propósito deste texto, este deverá ser preferencialmente enriquecido em ácidos gordos da série ómega 3, com é o caso do ácido docosahexaenóico (DHA).

O açúcar deve ser evitado neste episódio alimentar, pelo que o leite pode ser acrescentado da droga mais consumida no mundo: a cafeína. Para além dos aspectos de sociabilização associados ao consumo de chá e café, a cafeína é valorizada como psico-estimulante, nomeadamente em ambiente laboral. Neste contexto, são práticas consagradas a toma matinal de café para "arrancar o dia", ao longo do dia em pausas para "repor a energia" ou vespertinamente para combater o cansaço e a fadiga mental.

http://medicosdeportugal.saude.sapo.pt/action/2/cnt_id/3238/?textpage=2

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