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julho 09, 2010

Muitas pessoas são infiéis. Você é infiel? E o seu parceiro?

É um engano comum pensar-se que só as pessoas que não são felizes é que são infiéis

Muitas pessoas são infiéis. Mas com que frequência? E porque é que traem? Quem é que trai mais, homens ou mulheres? No artigo que se segue, descubra todas as respostas a estas perguntas.

Muitas pessoas são infiéis, mas será isso errado?
É geralmente aceite que as pessoas nas sociedades ocidentais vêem as relações extra matrimoniais sob uma luz negativa. Isto não foi apenas influenciado pela Igreja que define tais relações como pecaminosas mas também pela psiquiatria, que considerava, até recentemente, tais acções como doentias na literatura. Uma pessoa que tinha uma relação extra matrimonial era considerada detentora de uma personalidade imatura, egocêntrica e neurótica. A não-aceitação foi também provocada pela nossa ideia de que o casamento satisfaz os seres humanos em termos de necessidades sexuais e portanto as relações extra matrimoniais não são necessárias. Adicionalmente, presumivelmente ameaçam o casamento e consequentemente a família, que representa as fundações de uma sociedade.

Quantas pessoas são infiéis?
Nos Estados Unidos, um dos primeiros estudos foi elaborado há mais de 40 anos e mostrou que cerca de 50% dos Americanos tinham uma ou mais relações extra matrimoniais antes dos 40 anos de idade. O mesmo aplicava-se a 26% das mulheres da mesma idade. Novos estudos mostram que há uma percentagem aproximada de homens e mulheres que decidem ter um relacionamento extra matrimonial. Isto aplica-se em particular a mulheres jovens e que estão a trabalhar que provaram, por emancipação, que conseguem ser bem-sucedidas num mundo de homens também nesta área.

Quem é pior? Homens ou mulheres?
De acordo com as pesquisas efectuadas, os homens desenvolvem mais facilmente e mais frequentemente relacionamentos extra matrimoniais. Isto deve-se às relações com os parceiros num casamento e não à insatisfação com a esposa, como se poderia pensar. Por outro lado, as mulheres normalmente têm apenas uma relação desta natureza e decidem-se a levá-la em frente por curiosidade, o que poderá por se revelar ser uma espada de dois gumes porque o romance evolui normalmente para uma história de amor real.

E quais as razões?
As razões incluem a solidão, a necessidade de provar a si própria/próprio que não é velha/velho e que ainda é atraente e charmos, e o desejo de sentir diversas emoções. Muitas pessoas arranjam um parceiro adicional porque sentem falta da companhia e da sensação de que são especiais para alguém.

As consequências
Na nossa cultura, uma relação extra matrimonial teve, e ainda tem, uma conotação negativa. É definitivamente um acto de curiosidade, mas que é seguido de numerosas questões e dúvidas, bem como de reprovação. A relação extra matrimonial do parceiro ainda é um golpe duro na nossa esfera cultural. Contudo, mais de três quartos das sociedades são polígamas e não vêem a infidelidade física como algo perturbador, o que significa que aí, ou todas as pessoas são infiéis, ou ninguém o é. Assim, não sentem raiva, tristeza ou destruição como acontece com os indivíduos traídos na nossa sociedade, que juntamente com os factores descritos anteriormente, não conseguem enfrentar a possibilidade do seu parceiro ou parceira ter tido relações sexuais com outra pessoa e lhes tenha mentido e traído, ou ele ou ela não pensam em como irão sentir-se se estes o descobrissem.

E se o seu parceiro/parceira for infiel?
De acordo com diversos estudos, as pessoas que acreditam que as pessoas são infiéis mas que os seus parceiros ou parceiras nunca as traíram, ou nunca tiveram conhecimento de tal, expulsariam o parceiro/parceira de casa imediatamente, ou sairiam eles próprios. Dois terços dos casamentos sobrevivem a uma relação extra matriomonial de um ou dos dois parceiros. Josef Hora, o conhecido poeta Checo, pergunta se um amante é uma pessoa inapropriada num lugar inapropriado ou é uma pessoa apropriada num lugar inapropriado. Em qualquer dos casos, o traço da infidelidade nunca deve ser completamente revelado ao parceiro e o amante dela ou dele nunca deve também revelar-se a nós.

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