Encontrar planetas como a Terra, com o tamanho adequado e à distância "certa" da sua estrela, ou seja, com as condições para a existência de vida, está agora mais perto do que nunca. "Está no horizonte de uma década, e Portugal está envolvido nessa investigação", sublinha Alexandre Correia.
Já a confirmação da existência de vida num desses planetas "é algo mais complicado", nota o investigador da Universidade de Aveiro. Nuno Santos concorda. "Esperamos nos próximos anos descobrir uma boa amostra de planetas mais semelhantes à Terra e depois teremos de esperar por tecnologia e instrumentação que permitam detectar a sua composição química e tentar perceber se existem evidências de vida. Serão, talvez, mais 15 ou 20 anos para o conseguir", admite por seu turno, o astrónomo da Universidade do Porto, que não descarta, no entanto, a hipótese de "boas surpresas antes disso".
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