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julho 12, 2010

Estarei obcecada por sexo?

Quem determina os limites entre o bem e o mal?

Quem estabelece a fronteira entre um nível de testosterona que é alto e um nível que é anormalmente alto? Não se preocupe. Os limites não estão claramente definidos. Primeiro ouça-se a si própria, depois aos outros e finalmente aos peritos. Talvez já tenha havido uma altura em que olhou para si própria e disse: «E se estiver obcecada por sexo?» Relaxe, tenho a certeza que ninguém sabe como classificar exactamente esta característica humana.

Quem está obcecado por sexo? As pessoas que acreditam estar obcecadas por sexo alegam que toda a sua vida gira em torno do sexo e de certa maneira sabem que tal comportamento não lhes garante emoções especiais. Contudo, precisam de uma frequência constante de emoções sem qualquer importância, caso contrário ficam num estado melancólico ou taciturno, e, acima de tudo, irritados. Uma paciente admitiu a Peggy Elam, terapeuta e psicóloga, que o género e a raça não lhe interessavam muito. Só era importante o acto, na forma de relação sexual. Comparava-se frequentemente a um toxicodependente ou a um alcoólico. Queria desesperadamente ter um relacionamento monógamo que a fizesse acabar com esta obsessão.

O que dizem os peritos?
Provavelmente vai gostar da resposta dos terapeutas. Os próprios especialistas não definiram claramente «dependência sexual», e por isso não pode ser diagnosticada por um psiquiatra. Porém, se se considera como alguém que está ciente que o seu comportamento é um fardo e que causa situações stressantes e conduta autodestrutiva, é altura de admitir e definir o objectivo de mudar determinados hábitos. É essencial que aprenda a distinguir «estar acompanhada por causa da companhia» de «estar acompanhada porque isso levará a uma relação sexual». Para começar, coloque-se a si própria algumas questões…

Aventuras de um maníaco sexual que nunca o foi Michael Douglas teve que se internar numa clínica de reabilitação porque foi apanhado pela esposa na cama com uma amiga. Naturalmente que isso não é razão suficiente para rotular uma pessoa como maníaco sexual, mas há muitas situações no mundo das celebridades que se aplicam a uma fatia maior da sociedade, o que também acontece neste caso. Antes dessa altura ninguém falou de dependência sexual. Os terapeutas que a consideram um problema sério dizem que este grupo de pessoas são tão irresponsáveis como os toxicodependentes e os alcoólicos, porque a sua vida sexual errática coloca em perigo as suas famílias, saúde e empregos. E falando de empregos: quantas de vós visitam sites pornográficos ou eróticos no local de trabalho? E quantas de vós levam os computadores portáteis para casa depois do expediente porque não tiveram tempo de acabar o trabalho no escritório? De qualquer forma, as opiniões divergem. Acho que deveria ser traçada uma fronteira entre o impulso sexual megalómano e a dependência sexual. No primeiro caso, está condenada à procura constante do prazer e auto-confirmação e no segundo caso, será provavelmente remetida a um ambiente hospitalar onde será persuadida de que o seu comportamento está errado. Obviamente, há uma linha muito ténue entre divertido e anormal. De que lado está? Deixe que os outros lhe digam. Por exemplo, terapeutas não profissionais – pessoas que lhe sejam chegadas.

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